Trevor, o Indispensável

30/03/15

Meus amigos e eu após esta ultima batalha, resolvemos que não teríamos tempo para se reestabelecer ou se recuperar, havia um longo caminho a frente, como sempre o apressado anão Pavel tomou a iniciativa junto com Arthur de seguir pelo túnel a nossa frente, mas é claro que eles se depararam com algo fora de seu alcance, afinal uma caverna não seria uma caverna sem portas e grades onde a força bruta são inúteis, então senhores peço a licença de vocês para que eu possa fazer o meu papel na demanda, com a habilidade que me é costumeira, destravei a enorme fechadura da grade que se colocava em nosso caminho, porém não era só isso, a pesada porta agora precisava ser arrastada, nessa hora se fez necessária a força conjunta dos meus amigos, já que devo confessar, a força não é meu forte, entenderam ? hehehe

Chegamos ao que parecia ser um local de cativeiro e logo encontramos seus residentes, dois Trolls que estavam prestes a devorar uma prisioneira, isso deixou meu amigo Arthur em chamas, confesso não saber até onde essa bondade que ele possui será uma aliada ou uma inimiga, Jihad se esgueirou entre os monstros até chegar na donzela caída e constatou que seu estado era grave, ela estava com ferimentos e envenenada, o corredor era estreito, isso me prejudicava muito, mas Pavel, Yeon e Arthur estavam abrindo caminho, o anão fez a primeira vitima entre os inimigos, o que abriu espaço para q eu entrasse em ação desferindo golpes certeiros nos pontos vitais do segundo infeliz que rapidamente sucumbiu ao poder do grupo.

Arthur tentou curar a mulher, Yeon deu a ela uma poção, mas isso só fez com que ela melhorasse um pouco, uma estratégia precisaria ser montada, dei a idéia de deixa-la trancada nesse lugar, pois parecia ser o mais seguro a fazer, Arthur deixaria seu fiel lobo em companhia da mulher que segundo seus poderes já sabia ser uma pessoa boa, improvisamos uma cama e prosseguimos com o plano, fechei a porta magnificamente para que somente eu pudesse abri-la novamente e partimos rumo a outro canto da dungeon.

Nos deparamos com uma queda que dava para um corredor ingrime, Arthur se jogou sem pensar e por pouco não se machuca gravemente, depois veio ele.... Pavel... ó Pavel ( este anão cabeça dura tem muito para aprender comigo ainda ) foi tentar descer pelo buraco pensando ser uma leve pena, mas obviamente a grande massa de gordura e músculos se espatifou no em cima de Arthur que bondosamente ainda tentou aparar a queda do pesado anão gerando risos nos companheiros, depois foi Jihad, é um fanfarrão esse bardo, mas um bom companheiro, sem perder o bom humor se jogou em cima dos amigos gritando “ montinhooooo ” eu particularmente teria me esquivado perfeitamente e deixado ele cair de pescoço, Yeon tem uma grande habilidade para esse tipo de coisa e desceu suavemente, eu, bom eu, saltei dando um duplo mortal carpado e aterrissando com muita leveza ainda trolei o pobre anão saqueando todas suas peças de ouro enquanto este se levantava do chão todo empoeirado, mas como “aparentemente” existe uma bondade em mim, resolvi mostrar ao anão o quanto ele tem a perder por agir desvairadamente e disse que ele deixou cair e iria embora sem o seu ouro, parecia que eu estava conseguindo a confiança daquele rabugento, bem lá no fundo considero ele é muito útil para minhas intenções futuras, de repente me salvando de um louco que pensou estar sendo roubado por mim numa taverna, vai saber, não faço esse tipo de coisa mas é bom ter um amigo forte por perto...

Seguimos em frente e mais uma vez nossas habilidades seriam testadas em combate, uma gruta com poças no chão e grandes pedras povoada por mais ogros e orcs, Yeon e Jihad subiram nas pedras, Pavel e Arthur foram para o corpo a corpo e eu, bem.... digamos que furei alguns rins e fígados, além de um baço de um ogro infeliz que me deu as costas, nenhum combate é muito difícil quando estou por perto, então eliminamos os inimigos com a ajuda das flechas errantes de  Jihad e o bulmerang de Yeon.

Arthur por um momento ficou em transe, não sabíamos muito bem o que estava acontecendo, mas ele estava vendo através de seu lobo e constatou que a mulher teve uma pequena melhora, e mais, o lobo conseguiu sentir que uma magia emanava da mulher, mas ela ainda estava muito fraca, mas graças aos Deuses viva, achamos melhor continuar, já que Silbal nos avisou que a caverna era enorme, então tínhamos muitos inimigos ainda pela frente.

Logo em frente chegamos num salão com duas saídas, uma porta e um corredor, fomos para o corredor e logo vimos q não havia saída, fiquei intrigado, mas deixei que os amigos tomasse a frente dessa vez, e Jihad encontrou um dispositivo que ainda não sabemos o que é, se der merda já sei quem culpar... então Pavel foi para a porta tentar abri-la com sua força, e mais uma vez ficou provado que anões não nasceram para ser ladinos

Pavel Pavel, ó Pavel, deixe um profissional mostrar como se faz, a facilidade daquela porta me deixou até com vergonha, Pavel se sentiu humilhado tadinho, mas ele há de aprender que nessas horas deve me chamar, o barulho causado por ele alertou os inimigos da sala a frente e por pouco não fomos pegos de surpresa, mais uma vez em batalha, dessa vez contra orcs e um ogro mago que castigou meus companheiros com suas magias, mas dessa vez Yeon estava inspirado e foi de grande ajuda, mas saímos vencedores e sem baixas, porém ficava claro que a medida que adentramos os inimigos ficam mais fortes, receio que precisaremos de um momento para recompor nossas forças antes de prosseguir, mas isso não será nessa sala imunda, conversaremos e decidiremos qual o rumo tomar daqui em diante.....